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O Estado de São Paulo tem sido marcado nas última décadas pelos profundos contrastes dentro de seu próprio território. Esses contrastes passam pelo aspecto econômico e social, evidenciados pela presença das cidades de maior IDH do país (São Caetano do Sul e Águas de São Pedro) quando comparadas a outras próximas ao mais baixo índice de desenvolvimento, e interferem diretamente nos determinantes sociais de saúde, criando um verdadeiro mosaico de características. Com a APS não é diferente! Temos cidades com pouca cobertura real de seus habitantes e outras com coberturas muito próximas de 100%; algumas cujo modelo de ESF predomina, outras em que atinge uma minoria. Mudam as populações, mudam os cenários, mudam os MFCs. Embora saibamos que as competências, habilidades e atitudes básicas devam ser a mesmas na formação em Medicina de Família e Comunidade, também sabemos que um ser humano é diferente de outro, que há a competência cultural e que a interação com o meio é fundamental para que se estabeleça a peculiaridade na atuação na APS. A reunião de características diversas em um evento, como pretende o Encontro Paulista de Residentes em Medicina de Família e Comunidade, é uma das formas de possibilitar a intensa troca de conhecimentos a partir de experiências dos serviços de residência de todo estado em um espaço plural.

Realidade da APS e da MFC em São Paulo

Estado marcado por contrastes

© 2015 por José Carlos Arrojo Júnior

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